A expectativa de vida dos animais de estimação praticamente dobrou nos últimos 20 anos. Na década de 80, cães de pequeno porte normalmente viviam até os nove anos, hoje em dia chegam com 18 anos facilmente. Gatos também ganharam anos de vida e chegam aos 20 anos, atualmente.
Essa alteração se deve à alguns fatores, entre eles, a alimentação dos animais de estimação, que antigamente era resto de comida, hoje em dia é balanceada para cada tipo de animal. Os pets saíram do fundo dos quintais e estão protegidos dentro de casas e apartamentos, sob constante observação dos seus tutores.
Além disso, inúmeros recursos estão disponíveis para dar, além de anos, a qualidade de vida que esses bichinhos merecem.
Várias especialidades como: endocrinologia, cardiologia, oncologia, odontologia e muitas outras ajudam a manter a saúde dos pets.
Exames regulares, como os de sangue e imagem, dão condições ao veterinário de intervir ao menor sinal de anormalidade.
Uma dúvida comum dentro dos consultórios veterinários é como fazer com que seu animalzinho de estimação viva mais e melhor.
Em primeiro lugar a genética interfere diretamente no tempo de vida de qualquer ser vivo. Por isso é esperado que um cão de grande porte viva bem por 13 anos aproximadamente, enquanto um de pequeno porte supere essa expectativa .
Além dessas características naturais, há alguns que já nascem com problemas, como doenças cardíacas, renais, ósseas, etc., nesses casos pode-se melhorar a condição de vida através de intervenção médica e aumentar sua longevidade desse animal.
Em condições normais de saúde, alguns cuidados podem ser tomados para proporcionar qualidade e muitos anos de vida à esses amados bichinhos.
1 – Alimentação correta: o mercado pet na área de alimentação recebe muito investimento e estudo, há alimentos nacionais e importados capazes de suprir as mais amplas condições.
Alimentos para filhotes, cães adultos, atletas, idosos, raças específicas, e ainda alimentos que são tratamentos para animais com necessidades especiais, por exemplo, animais com alergias, obesidade, com problemas de coração, intestino, rins ou para controle de diabetes.
Da mesma forma que você não come refeições de cães ou gatos, eles também não devem comer comida feita para humanos.
São muito frequentes animais intoxicados por terem ingerido alimentos inadequados, como chocolates, algumas frutas, alimentos condimentados.
Além disso, alimentar os pets por conta própria pode gerar carências importantes nos pets.
2 – Atividade física: animais que se exercitam podem aumentar com mais saúde sua expectativa de vida e ainda com muito mais qualidade.
Além de benefícios físicos, se exercitar diminui o stress do bichinho.
3 – Cuidados com a saúde bucal: a grande maioria dos animais de estimação não recebe escovação de dentes diariamente; com o passar do tempo, a placa bacteriana pode afetar a saúde bucal do bicho.
Um animal com a boca doente pode alimentar-se com dificuldade. Assim como não faz bem ao pet engolir essas bactérias, essa infecção pode espalhar-se pelo organismo inteiro.
4 – Cuidado com parasitas externos e internos: preventivos contra pulgas, carrapatos e vermes devem ser de uso regular.
Doenças muito agressivas podem ser transmitidas por esses parasitas, elas podem levar o animal a óbito.
Infelizmente, hoje em dia, ainda é necessário prevenir picadas de insetos, que também podem causar doenças letais aos pets.
Lembrando que algumas dessas doenças são zoonoses, isso é, doenças que podem ser passadas do bicho para o homem.
5 – Prevenção de doenças: vacinas. Elas são importantíssimas para evitar doenças infecciosas como a raiva, leptospirose, giardíase, hepatite, parvovirose, cinomose, dentre outras, em cães.
E doenças como: panleucopenia, leucemia felina, calicivirose e outras, em gatos.
6 – Castre seu pet: o procedimento é indicado para fêmeas e machos. Animais castrados têm um acréscimo de muitos anos, com qualidade de vida.
7 – Check-ups regulares: levar o pet ao veterinário de seis em seis meses, principalmente na fase de filhotes, e após os seis anos.
Exames de sangue, fezes, urina, radiográficos e ultrassons podem ser usados para investigar doenças que demoram para apresentar sintomas, é bom lembrar que pelo fato deles não falarem há uma dificuldade de saber como se sentem.
O importante é lembrar que cuidar do seu animal idoso requer paciência e cuidados extras; representa a retribuição de todos os anos de cumplicidade, amizade e amor que ele ofereceu durante todos os anos de parceria.
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